quinta-feira, 8 de novembro de 2007

o crOcOdilLO



Na Europa medieval, o crocodilo era um animal pouco menos que mitológico, conhecido apenas pelas referências de gregos e latinos que o haviam visto no Egito. Os romanos o chamaram 'crocodilus', palavra que tomaram do grego 'krokodeilos'. Em textos de língua ibérica, a palavra aparece registrada pela primeira vez em 1251, como 'cocodrillus'.
Os
gregos cunharam esse nome tomando-lhe de 'kroké'(pedra) e 'drilos' (gusano,verme) depois de haver observado os crocodilos sobre bancos de areia e na margem dos rios desfrutando do calor do sol, imóveis como pedras. Desde a antiguidade clássica, difundiu-se o mito de que os crocodilos emitem um som semelhante a um soluço quando atraem as pessoas até sua caverna e, depois de devoradas, deixam cair amargas lágrimas, talvez de compaixão pelo triste destino de suas vítimas. Esta é a origem da expressão 'lágrimas de crocodilo', usada para referir-se a quem chora para fingir um sentimento que não é verdadeiro. Hoje, sabe-se que as famosas 'lágrimas de crocodilo' não são mais do que uma secreção que serve para manter úmidos os olhos do saurio quando está fora d'água.




Crocodilo é o nome comum a catorze espécies dos répteis da família crocodylidae. O termo também é usado às vezes para incluir todos os membros da ordem crocodylia: isto é, os crocodilos verdadeiros, os aligatores e jacarés (família alligatoridae) e o gavial (família gavialidae).
Os crocodilos vivem nas
Américas, África, Ásia e Austrália. Os crocodilos habitam geralmente as margens de rios, enquanto os da Austrália e ilhas do Pacífico também freqüentam o mar.
O maior réptil hoje na face da terra é o
crocodilo-de-água-salgada encontrado no norte da Austrália e ilhas do sudeste da Ásia.






ArANhA



As Aranhas são animais artrópodes pertencentes à ordem Araneae da classe dos aracnídeos. A ordem Araneae está dividida em três subordens: a Mygalomorphae (aranhas primitivas), a Araneomorphae (aranhas modernas) e a Mesothelae, a qual contém apenas a Família Liphistiidae, constituída de aranhas asiáticas raramente avistadas.
Existem cerca de 40.000
espécies de aranhas, o que a torna a segunda maior ordem dos Aracnídeos (atrás somente da ordem Acari). As aranhas são um grupo particularmente populoso também. Em um acre de gramado em uma colina não remexida na Inglaterra estimaram-se 2.265.000 indivíduos (BARNES e RUPPERT, 1994).
As aranhas distinguem-se dos
insetos pelas seguintes características:
têm quatro pares de pernas;
não possuem asas ou antenas;
seu corpo divide-se em duas partes (cefalotorax e abdomem);
produzem uma
seda ou teia.
O estudo das aranhas chama-se
aracnologia.





A CobRa

As cobras ou ofídios são répteis poiquilotérmicos (ou pecilotérmicos) sem patas, pertencentes à sub-ordem serpentes, bastante próximos dos lagartos, com os quais partilham a ordem Squamata. Há também várias espécies de lagartos sem patas que se assemelham a cobras, sem estarem relacionados com estas. A atração pelas cobras é chamada de ofiofilia, a repulsão é chamada de ofiofobia. O estudo dos répteis chama-se herpetologia (da palavra grega herpéton que significa "aquilo que rasteja" - em especial, serpentes).


CURIOSIDADES

Há pouca razão para temer a morte devido à mordedura de cobras. Apenas um quarto das cobras é venosa, e dentre as 7000 mordidas de cobras registradas na América por ano, menos de 15 vítimas morrem. No entanto, se você for mordido por uma cobra, há certos procedimentos a seguir. Primeiramente, distancie-se da cobra agressora. Segundo, localize um ou dois ferimentos puntiformes em seu corpo. Se o local da mordida começar a inchar ou doer muito, então você foi envenenado. Se possível, mantenha o ferimento abaixo do nível do coração e rapidamente procure auxílio médico. O veneno em si normalmente não o matará, mas exacerbar-se enquanto envenenado pode ser fatal. Não amarre o local da mordida para impedir que o veneno espalhe-se, pois a falta de circulação sanguínea pode matar o local. Além do mais, o veneno espalha-se por seu sistema circulatório quase que instantaneamente quando é injetado. Apesar da crença popular, não se pode sugar o veneno da cobra usando-se a boca.

o PiNgUiM



pinguim é uma ave (família Spheniscidae) não voadora, característica do hemisfério Sul. Apesar da maior diversidade de pinguins se encontrar na Antártida e regiões polares, há também espécies que vivem nos trópicos como por exemplo nas Ilhas Galápagos. A morfologia dos pinguins reflecte várias adaptações à vida no meio aquático: o corpo é fusiforme; as asas atrofiadas desempenham a função de barbatanas e as penas são impermeabilizadas através da secreção de óleos. Os pinguins alimentam-se de pequenos peixes, krill e outras formas de vida marinha.
Os primeiros pinguins apareceram no registo geológico do Eocénico.
O pinguim é uma ave marinha, excelente nadadora, porém não voa. Chega a nadar com uma velocidade de até 40 km/h e passa a maior parte do tempo na água.
Ao contrário do que muita gente pensa, o corpo dos pinguins é revestido de penas e não de pêlos.Os pinguins classificam-se na família Spheniscidae que, segundo a


taxonomia de Sibley-Ahlquist, pertence à ordem Ciconiiformes. Em sistemas classificativos anteriores, o grupo era considerado como ordem separada (Sphenisciformes).

Há espécies de pinguins cujos pares reprodutores acasalam para toda a vida enquanto que outros fazem-no apenas durante uma época de reprodução. Normalmente, os progenitores cooperam nos cuidados com os ovos e com os juvenis. A forma do ninho varia, segundo a espécie de pinguim: alguns cavam uma pequena fossa, outros constroem o ninho com pedras e outros utilizam uma dobra de pele que possuem ventralmente para cobrir o ovo. Normalmente, o macho fica com o ovo e mantém-no quente, e a fêmea dirige-se para o mar com vista a encontrar alimento. Quando no seu regresso, o filhote terá alimento e então os papéis invertem-se: a fêmea fica em terra e o macho vai à procura de alimento

o macaco





Macaco no sentido lato é a designação comum a todas as espécies de símios ou primatas antropóides, aplicada no Brasil, restritivamente, aos cebídeos (ou macacos do Novo Mundo) em geral. A designação mico, também bastante usada no Brasil, costuma aplicar-se às espécies do gênero Cebus, no Sul, e às espécies de pequeno porte, ou sagüis, no Norte.
No sentido estrito, macaco refere-se às espécies de primatas pertencentes ao género Macaca.
A maioria dos macacos vive em países quentes, alimentando-se de frutas e de sementes. São geralmente animais inteligentes, sociáveis. Os chamados grandes macacos (sentido lato),



chimpanzé, gorila, orangotango - são atualmente os animais mais próximos do homem, pertencentes à família dos hominídeos.

o Cavalo



O cavalo (do latim caballu) é um mamífero hipomorfo, da ordem dos ungulados, uma das sete espécies modernas do gênero Equus. Esse grande ungulado é membro da mesma família dos asnos e das zebras, a dos eqüídeos. Todos os sete membros da família dos eqüídeos são do mesmo gênero, Equus, e podem relacionar-se e produzir híbridos, não férteis, como as mulas. Os cavalos têm longas patas de um só dedo cada. Os cavalos (Equus caballus) são perfeitamente adaptados a diversos desportos e jogos, como corrida, pólo, provas de ensino ou equitação, ao trabalho e até à equoterapia (recuperação da coordenação motora de certos deficientes físicos).
Esses animais dependem da velocidade para escapar a predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais. Sua longevidade varia de 25 a 30 anos.
O cavalo teve, durante muito, tempo um papel importante no transporte; fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, uma diligência, um bonde, etc.; também nos trabalhos agrícolas, como animal para a arar, etc. assim como comida. Até meados do século XX, exércitos usavam cavalos de forma intensa em guerras: soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais (Cavalo de Lord Strathcona, etc.)



Como curiosidade, a raça mais rápida de cavalo, o famoso thoroughbred (puro sangue inglês ) alcança em média a incrível velocidade de 17 m/s
(60 km/h).

O Suricate

O suricata (Suricata suricatta) é um pequeno mamífero da família Herpestidae, nativo do deserto do Kalahari. Estes animais têm cerca de meio metro de comprimento, em média 1 kg de peso, e pelagem acastanhada. Os suricatas alimentam-se de pequenos artrópodes, principalmente escaravelhos e aranhas. Têm garras afiadas nas patas, que lhes permitem escavar a superfície do chão, e dentes afiados para penetrar nas carapaças quitinosas das suas presas. Outra característica distintiva é a sua capacidade de se elevarem nas patas traseiras.
Estes animais são exclusivamente diurnos e vivem em colónias de até 40 indivíduos, que constroem um complicado sistema de túneis no subsolo, onde permanecem durante a noite. Dentro do grupo, os animais revezam-se nas tarefas de vigia e protecção das crias da comunidade. O sistema social dos suricatas é complexo e inclui uma linguagem própria que parece indicar, por exemplo, o tipo de um predador que se aproxima. Estudos mostram que os suricates são capazes de ensinar ativamente suas crias a caçarem, um método semelhante à capacidade humana de ensinar.

TAMANHO: Comprimento do corpo: 22 cm Altura quando está de pé: 26, 28 cm PESO: 720 a 730 g PÊLO: Acastanhado TEMPO DE VIDA: na selva pode viver 10 anos variando entre 5 e 12 anos. No cativeiro vivem até 15 anos. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: África do sul, deserto do Kalahari HABITAT: Savana e gramado, planícies secas e abertas, áreas de deserto. ALIMENTAÇÃO: Alimenta-se principalmente de insectos: larvas de escaravelhos e de borboletas; também ingerem milípedes, aranhas, escorpiões, pequenos vertebrados (répteis, anfíbios e aves), ovos e matéria vegetal. São relativamente imunes ao veneno das najas e dos escorpiões, sendo estes, inclusive, um dos alimentos que mais apreciam.